Perdas durante a ensilagem
As perdas no processo de ensilagem podem ser inevitáveis (exs: respiração, fermentação) e evitáveis (exs: deterioração, fermentação secundária). E para que possa explorar o máximo potencial de produção de silagem em quantidade e qualidade, tornando eficiente o processo de ensilagem e utilização, todas as fontes de perdas devem ser identificadas e quantificadas (Nussio, 2005).
Estágio | Perdas de MS* (%) |
Colheita (Perdas no campo e respiração) | 2 |
Enchimento e Compactação (respiração) | 4 |
Fechamento e Armazenagem(fermentação + efluentes) | 12 |
Retirada e Fornecimento (deterioração aeróbia) | 5 |
Total de perdas | 23 |
*MS – Matéria Seca
Em um processo de ensilagem que acontece de forma adequada, é almejado perdas mínimas de matéria seca. Porém, em casos extremos, tem-se relatos de perdas alcançando até 40%, o que é preocupante dentro de um programa de planejamento forrageiro em que o produtor não tem uma fonte de alimento alternativa e precisa adquirir insumos ou silagem de qualidade desconhecida para alimentação dos animais.
Cássia Aparecida Soares Freitas
Doutora em Nutrição Animal da Sempre Sementes